quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A PRIMEIRA SUGESTÃO REJEITADA!


Logo após a fundação do INAEL, no ano 2000, levamos ao conhecimento de alguns empresários dos jogos, nossas sugestões na busca dos seus direitos, nunca reconhecido pelas autoridades brasileiras, obviamente por segundas e escusas intenções.

Esta apresentação foi em SALVADOR e estavam presentes diversos empresários que exploravam o jogo no ESTADO DA BAHIA, o mais conhecido de todos, era o senhor ANTONIO PETRUS KALIL, mais conhecido como ANTONIO TURCÃO. Estavam presentes também DR. JOÃO ROSISCA, grande advogado nesta área, e o DR. CARLOS, sobrinho do senhor ANTONIO.

Era a apresentação de uma máquina de sorteio eletrônico, chamada JB, produzida na ZONA FRANCA DE MANAUS, que na oportunidade já tinha diversos laudos comprovando sua procedência, bem como a segurança contra fraudes e manipulação, mantendo um percentual de retenção no máximo de trinta por cento para o empresário, em relação ao valor apostado pelo usuário.

Nesta época estávamos procurando formas de operação legal destes equipamentos, dentro de pontos lotéricos, mas infelizmente, não obtivemos êxito, devido à falta de entendimento entre os proprietários dos equipamentos, já em operação, que preferiram os antigos atuais modus operandis: ACORDOS, PARADAS E ESQUEMAS, mantendo as mesmas funcionando na ILEGALIDADE, sem NENHUMA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS, ISS, apenas com o pagamento de PROPINA às “autoridades” que permitiam o funcionamento CLANDESTINO das mesmas, e ainda “fabricando”, máquinas similares, sem nenhum tipo de arrecadação tributária, nem de ICMS, nem de IPI e nem de IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO, que acabaram por decretar o fechamento da fábrica em MANAUS, que sucumbiu com a ENORME QUANTIDADE DE MONTAGENS CLANDESTINAS DE MÁQUINAS DE JOGOS ELETRÔNICOS, as famosas fábricas “FUNDO DE QUINTAL”.

Era a repetição do que ocorreu com a empresa TAITO DO BRASIL antiga fabricante de máquinas de diversões eletrônicas, que também fechou sua fábrica devido às fábricas FUNDO DE QUINTAL.

E desta forma tudo continuou como antes. Os “empresários” preferiram continuar a pagar as autoridades CORRUPTAS, que levam os BÔNUS e o governo e os empresários ficam com os ÔNUS.

O governo NADA ARRECADA, e os empresários pagam pelos erros dos “empresários”, e acabam perdendo seus investimentos, e muitas das vezes SÃO NOTÍCIAIS nos jornais e tele-jornais, por que para se manterem no mercado, tornam-se também JOIO, e são penalizados como tal.

E desta forma, na ERA DA INTERNET, e sendo o BRASIL um dos MAIORES DESENVOLVEDORES DE JOGOS ELETRÔNICOS DO MUNDO, a INDÚSTRIA BRASILEIRA DE DIVERSÕES ELETRÔNICAS ainda não NASCEU.

Mas voltando ao senhor ANTONIO, ele deu o seu recado, que NUNCA ESQUECEREI:

“O pessoal está certo, o BRASIL está MUDANDO, e o futuro é este: LEGALIZAÇÃO. Mas estou muito velho, isto é para vocês que estão novos”.

Mas como o brasileiro gosta de futebol, e tem um ditado que diz que time que está ganhando não se meche, estamos como estávamos. Nada mudou. Tudo continua igual, só “trabalha quem paga”. Até quando?

Luiz Carlos Verri Coutinho

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